proibida
hoje estou proibida de vir aqui
por mim mesma
e pelo bem da roupa suja
que preciso lavar
da fome familiar
que hei de matar
pelo bem do violão
que não quer mais calar
das aulas que já já vou dar
pelo bem do livro
que ao vento
decidiu se folhar
do amor que de ciúmes
quer me deixar
já vou porque
se eu me pego aqui
vou me castigar