Lave-me. Leve-me.

Leve-me nos seus bolsos,

lave-me os instintos.

Despertamos tão manhã nessa noite

de chuvas e lágrimas sufocadas

entre paredes e tato...

Leve-me nos seus bolsos,

lave-me os instintos.

Tínhamos tanta estória para ser

contada ao pé do ouvido, como em sussurros,

segredos de dois, inerente a um amor único,

sim, tínhamos aquela manhã em nosso sorrir,

ou no esconder-se para amar,

mas esse tempo de tempos nos afasta,

é presente que desonra, até assusta.

E ficamos esquecidos por amor a bolsos,

comum-de-dois que se carrega a toda hora...

na verdade, lave-me por amor às mentiras,

leve-me, por amor aos instintos.

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 17/04/2012
Código do texto: T3617311
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