Lave-me. Leve-me.
Leve-me nos seus bolsos,
lave-me os instintos.
Despertamos tão manhã nessa noite
de chuvas e lágrimas sufocadas
entre paredes e tato...
Leve-me nos seus bolsos,
lave-me os instintos.
Tínhamos tanta estória para ser
contada ao pé do ouvido, como em sussurros,
segredos de dois, inerente a um amor único,
sim, tínhamos aquela manhã em nosso sorrir,
ou no esconder-se para amar,
mas esse tempo de tempos nos afasta,
é presente que desonra, até assusta.
E ficamos esquecidos por amor a bolsos,
comum-de-dois que se carrega a toda hora...
na verdade, lave-me por amor às mentiras,
leve-me, por amor aos instintos.