A REVOADA DOS SONHOS

Por diversas vezes em minha vida, pude saborear às constâncias de meu vôo fantástico pela notável imensidão, não obstante, só queria contemplar as belas e mágicas aventuras refletidas em mim pelo espelho de minha vida, percebi que já não estavas preso ao âmago de meu egocentrismo, soltei e alcei meticuloso vôo, quase sem confiar em mim, pensei que fosse estatelar ao chão por alguns momentos, mas mantive a calma para elevar-me, e abraçar de corpo e alma toda minha imaginação mirabolante, então, compreendi que meu ser não estavas no próprio eu egoísta, o qual, sempre que queria, me curvava ao materialismo espúrio, que, muitas vezes deixou-me desabitado em completa insensibilidade desmesurada, por pura negligência minha, foi quando iluminou-me uma luz, mostrando que há algo mais alem da fragilidade humana, destarte, alguma coisa me moveu, impulsionando a seguir em frente, mesmo sem saber voar, logo estarias conquistando minhas primeiras revoadas de sonhos. –Deslizar entre belas nuvens e lindas estrelas é simplesmente magnífico e condiz em querer sempre mais satisfazer nossas emoções através de lindas luzes reverberantes, que nos enche de prazer incomensurável, tão logo, pude observar que meus braços deram lugar a belas asas e meu corpo revestiu-se de lindas plumas, tudo naquele instante parecia-me possível, realizável, pois meu sonho estavas acima de meu próprio voo, naquele estagio de vislumbre o tempo deixou de ser tempo para ser somente amor e paz, estes, conhecedores da felicidade e a linguagem ali descrita, naquele notável céu de aragem branda, vinha direto do coração, sintetizando em si a essência da vida e transformando tudo pela frente em notável sonho, e senti e aprendi que só seremos felizes de verdade quando damos às devidas asas para nossa imaginação.

Tião Moraes – 27/01/2007.

Tião Moraes
Enviado por Tião Moraes em 27/01/2007
Reeditado em 03/09/2016
Código do texto: T360742
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