Passando...
É chegada a hora,
e preciso escrever todas as coisas
que antecedem a fome,
o ato guloso,
a sombra dos ombros
sobre a mesa úmida...
Esse pedaço de sol
insiste em adentrar
meus aposentos,
a janela ajuda,
carros passam,
sim,
passam juntamente com pessoas que passam.
E não posso esperar,
não, pois não sou de esperar... não assim, faminto.
Preciso ir-me,
que o almoço costuma ser às 13:00
e eu já vou nas 16 horas mais idiotas de quem espera por alguém.
Passando...