DOUBT

O que se espera de verdade no futuro?

Se agora vivo esperando o passado?

É algo ou alguém afortunado

Ou só o mesmo, aquilo há muito traçado?

O que quero agora eu espero, só espero

É algo ainda tão vago, indefinido

São sonhos vãos, algo já perdido

Que nunca mais poderá ser encontrado

É o que ocorre esperar tanto do esperado

Eis o que resta de tudo que foi prometido

Mas que nunca, jamais foi acordado

Se estou só, mas rodeada de amorosos carrascos

É porque sonhei errado e sabia que assim seria

Mas o que é mesmo certo sonhar

Quando tudo está acabado,

Quando o sonho é vão, vil e indeterminado.

Por que esperar tanto no caminho pelo outro,

Quando nem ele mesmo sabe o próprio rumo

Quando teu próprio caminho só a ti mesmo pertence

Por que querer do outro o que ele não pode te dar

Nascemos sós, deveríamos ser solitários

E só conosco deveríamos contar,

Pois não é mesmo assim que será na hora da morte?

Mas há aqueles a quem amamos e devemos ponderar:

O que é certo, o que está errado?

Por favor destino: venha me explicar...

Franz Znarf
Enviado por Franz Znarf em 08/04/2012
Código do texto: T3601140
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.