Algo poético

Um cálice de vinho tinto cabernet sauvignon para degustar o amanhã, entre um pé de jacarandá e o doce de abacate com açúcar. Fleuma derretida entre o interior do aroma, debulhado pelo amendoim de uma primavera. Enforco a sombra no lampadário do belo, do feio, do aroma, do caos, entre flores amarelas & verdes & brancas & rosas. Choque, explosão do avião com a andorinha saída do recreio, perdida na lembrança do pão caseiro, sovado pelas mãos de minha mamã.