Os olhos de Pseudônima
Não são verdes, nem azuis.
Talvez sejam negros...
Se não o forem, certamente serão castanhos.
Para mim não importa.
Mesmo que eu não fosse daltônico, não me importaria.
Afinal, a cor dos olhos é apenas herança genética.
O azul não reflete qualquer sentimento real; o verde não garante sequer esperança - QUE O DIGA CAMÕES.
Ignoro e faço pouco da cor de seus olhos...
O que me interessa e perturba, até, são as variáveis de suas expressões; são as ofertas extremamente opostas, severidade e mansidão;tristeza doída e alegria eterna...
Os olhos de Pseudônima são redondos e límpidos, arrojados e serenos...
São tão simétricos e paralelos que nem mesmo no infinito hão de se encontrar...
Mas, aqui, como espectador privilegiado, os encontro e admiro.
São da minha cor predileta, seja ela qual for; são animadores e asfixiantes; me tiram o sono...
Os olhos de Pseudônima são lindos de viver!