RE-FORMA
É chegada a hora de brindar já que novo dia se aproxima. Não é um dia comum, talvez nem seja especial. Vou brindar o barulho do silêncio, que me inquieta e desacomoda o meu viver. Vou sentir este amanhã com saudade, pois não carregará o ontem e nem o presente angustiante e ansioso, que insistiam em ficar. Vou olhar o mundo como o artista contempla seu fazer, vou falar como poeta, que sente antes de dizer. Vou amar, amar amar... amar a mim mesma. Depois, ah, só depois, não sei quando e nem por que, talvez em um momento breve eu venha a ser feliz por você!!!
Carmen Rubira - novembro, 2011.