Vim falar de amor
Não desse amor de cinema, teatro e novelas, mas sim do amor real, magistral, fenomenal!
Do amor que entra nas veias, que percorre a geografia de nossos corpos amados, que aporta em teu cais, te deixando sem jeito, desse nosso louco jeito de amar, sussurrando todos nossos “ais”...
Amor que está no olhar, no majestoso jeito de se dar, se entregar, declarar. Esse louco amor está no ar... estamos conectados... ON LINE
É desse amor que sinto saudades, que quando abro meu baú, encontro a nostalgia que conheço bem...
Que me deixa no chão, sentada, folheando cartões.
E a caixinha de veludo (ainda guardo)... lá tem a borboleta azul de asa quebrada, não jogo fora, gosto de sonhar com a liberdade!
Por isso venho falar de amor, do amor que sinto latente, que o tempo não esquece, que o passado guarda e que o futuro promete.
Ah, meu amor, quero falar de alegrias, sem tempos doridos. Onde minhas fantasias, vão de encontro com as tuas... dançar cirandas, boleros, tangos e até samba!
Coisa louca... dar beijo na boca, enquanto tiramos nossas roupas...
Fazer amor, muito amor, igual gatos em cima do telhado. Miando..
Ah... foi assim que sempre desejei, te pegar de jeito, com meu jeitinho maroto, trazer a lua e colocar em tuas mãos, e teus olhos negros como a noite, cobrir com as estrelas.
HÃ?... e esse véu?
É para a dança do amor... são 7, sabia?
E a cintura rodopia... cheia de miçangas... bamboleia, seduz, enfeitiça,
vira loba ou cigana pantaneira.
Na dança, todas se misturam...
Vem meu amor, pegue teu cavalo alado, corra... venha ligeiro,
A fogueira do amor está acesa, maior braseiro... vou atiçando com minha vara de condão.
A noite promete estrelas cadentes... vou te fazer um pedido:
Quer casar comigo? E isso não é brincadeira!
Não desses casamentos que tem por aí.... (larga/volta)
Quero namorar contigo o resto de minha vida!
E hoje?
Não vou chorar,
Vim falar de amor...
Do amor que quero te dar!