Bom dia de 28.03.12
Faço minhas meditações nas horas vívidas da noite,
Nos momentos em que elas soam ao céu aberto,
Quando o vento impiedoso se lança num açoite,
Experimentos solitários podem ser ouvidos por perto,
Proclamo minhas ações o que me deixa contente,
Sentado, sozinho, com papel e caneta na mão,
Suspiro no soluço dos mimos, carícias contingentes,
Cismando os sonhos do porvindouro da evolução,
Habito no cercado das pulcras fragrâncias tropicais,
No estrondo do ocaso, banhado na gota orvalhada,
No berço revolucionário em meio a conquistas e ais,
Juntando as ausências em uma epopéia desencontrada,
Caçador de sentidos a sorrir no clarão da lua,
Vigiando as preferências da vida e sua inocência,
Envolto em enigma simbólico, lembrança que flutua,
Significados e cuidados de uma definida existência,
Improviso minha idéia na oportunidade que se faz,
Na ocasião em que vibra revolvida a arte da fantasia,
No eco do amanhecer, regando a porção que compraz,
Ensaios provincianos mas que grifam o cordial, Bom dia!