Pobreza humana...
Animal dividido
Racional, no entanto medroso,
O homem potencialmente moral
Possui instintos predatórios
Terríveis e incontroláveis
Apropriou-se do trono
Que a nenhuma espécie pertence
Desrespeitou a inocência dos
Nativos e sua sabedoria
Devastou florestas em busca de vãs satisfações
E, segue insatisfeito, pois separado do meio
Na busca do objeto perdido
Retalha da terra o veio
Novo paradigma surge como solução
Sustentabilidade e uma vida em comunhão
Amadurecimento, aprendizagem com
Erros do passado e passar a viver com mais cuidado
Religar-se , reintegra-se consigo e com o meio
Já não é uma entre outras opções
É sim a única solução para que o mais capaz
Dos animais sua espécie preserve
É necessidade e não capricho
Mudar ampliar a visão além de si
Reciclando-se e reavaliando hábitos
Um processo no qual não há mais
Chances de tropeços, cada ato precisa ser
Doravante, acertivo
Disputas, burocracias
Proselitismos devem ser abolidos
Governos e conhecimentos se voltados ao compromisso
Do que a realidade pede, passarem à
Flexibilidade que é inversa ao perverso
ao sadismo e nepotismo... há esperanças
A tarefa não é pouca e negá-la
É protelar o inevitável
Diálogos são possíveis
E se a boa vontade não vingar
Do caos e muita dor, haverá
De renascer ainda uma flor...
Beleza que o pobre homem talvez não testemunhe...