Uma 5ª pessoa
Eu sou L. sou a 1ª pessoa, e por onde eu for às levarei pra sempre na lembrança, no coração, que mesmo ferido, sonha sem saber com o quê. K chegou, e profundamente me amou, mas quis possuir-me, enrotular-me, e o fez por tempos a fio, eu, L, deixei, e também deixei o tempo passar e passar, tendo o coração gritando por liberdade. Uma liberdade que demorara a vir assolando-me a existência. Mas viera. Oh liberdade, que ora se confundira com solidão, e pesar em vão de tudo que se fora e do que ainda estaria por vir. E assim J chegara, trazendo-me de volta paz, emoção, levando embora a tal liberdade/solidão. Amei demais... Amei? Enlouqueci! Viver fora muito bom, mas J quisera demais de mim, algo que eu jamais pudera dar, quisera amor por mais tempo, quisera atenção, quisera compreensão, mas aquela doce paixão virara desilusão, e tudo acabara então. Assim voltara, aclamada, a liberdade/solidão, com dosagem de “mais solidão”, que eu insisti em me convencer que foi de “mais liberdade”.
Solidão... Liberdade... Vieram acompanhados de R, minha invenção, grande invenção, pra qual meu coração não soube dizer não. Pobre de R, ainda não sabe que és minha invenção. R me trouxe de volta K, J, e eu mesmo, me tirando a chance imediata de atender aos gritos entranhados do meu coração.
A chegada de X, Y, Z, daquela que ainda não conheço, não sei com é, e nem o que faz... o verdadeiro amor da minha vida,
A 5ª pessoa!