DESAPEGO...
O caminhar sereno já não existe mais.
Aquele jeito de anjo maroto, tão puro, misturado a orgia dos pensamentos pecaminosos, perdeu se pelo caminho.
Aquele jeito de anjo maroto, tão puro, misturado a orgia dos pensamentos pecaminosos, perdeu se pelo caminho.
Incensos deixam teu cheiro na sala, onde as bailarinas enaltecem a magia deste encontro, que persiste em querer acontecer.
E querer a qualquer momento escancarar teu gozo, num jeito afoito de exteriorizar sentimentos.
E enquanto misturo saliva e lágrimas, neste coquetel de saudade e dor, que migra pra overdose, nestas doses sem medida que norteiam sem nexo, a busca pelo teu sexo.
E querer a qualquer momento escancarar teu gozo, num jeito afoito de exteriorizar sentimentos.
E enquanto misturo saliva e lágrimas, neste coquetel de saudade e dor, que migra pra overdose, nestas doses sem medida que norteiam sem nexo, a busca pelo teu sexo.
A lua pálida, nua, passeia pelo teu corpo enrigecido de vontades presentes, passadas.
Lambe teus desejos, sussurrando em teus ouvidos impropérios, na mais absoluta falta de pudor.
Tens a tua face voltada para o sul, em total desapego pelo norte.
E nada acontece...
Um que de tristeza e esperança
ambivalência num leve azul
libido que não se cansa
voando do norte ao sul
É o caminho que tem que ser percorrido. Obrigada Stan pelos teus versos. Enaltecem a minha singela página...