Sociedade dos Poetas Mortos
Ô Capitão, meu capitão, diz o nobre poeta ao vento.
De que outro mal morrerá o homem que não seja o amor?
Amor a vida, amor a arte, amor a aquilo que grita dentro de si?
E o que dizer do homem, que abandona suas tradições para fazer de sua vida extraordinária? Para dar motivo à sua existência?
Por que o homem necessita viver, necessita amar, necessita morrer, necessita ser homem.
Carpe Diem, grita o capitão, o homem necessita aproveitar mais o seu dia, encontrar a si mesmo, encontrar sua própria voz.
Um homem sensato sabe qual é a altura certa para se arriscar e ser cauteloso, a hora certa de agir e ficar calado, de errar e corrigir, de ficar e de fugir, sonhar e de sorrir.
Sabe a hora de viver em poesia, pois somos membros da raça humana, e a raça humana está repleta de paixão.
A medicina, advocacia, administração e engenharia, são objetivos nobres e necessários para manter-se vivo. Mas ah, a poesia, a beleza, o romance, o amor... é para isso que vivemos.
Para transformamos nossa vida naquilo que mais nos preenche, naquilo que podemos mostrar sem medo, sem tarja.
Um homem comum vive para amar. Um homem sábio ama pra viver, para descobrir cada mistério, cada amor incompreendido. Para descobrir o amor próprio.
O homem deve sugar toda essência da vida, da liberdade e do amor, para que quando a morte chegar, não descobrir que não viveu.
Carpe Diem aproveite o seu dia, diz o capitão antes de partir.