Sustento do que me resta

Olhos ardentes sobre o luar em busca do brilho da sua pele..

Pele ofuscada pela luz do meu peito, regada pelo esplendor das estrelas..

Lábios como plumas a procura de lar, eminente sobre o som da natureza..

Peitos ansiosos em busca de um encontro transcendentes à alma.

Abraços com laços de amor, abraços de fato reais..

Por que tinha de acabar?

Dói amor, preciso de paz..

Olhar ao fundo dos teus olhos e buscar o meu suspiro, suspirar sabendo que irás voltar.

Quando precisar-te e quando não precisar?

São almas findadas a serem eternas, mas a sua se distanciou.

Sei que não tens culpa, meu amor, sei que não..

Resta-nos imaginar que a paz voltará a reinar entre o céu e a terra,

para de fato voltarmos a sermos um só.

Enquanto houver lamúrias no meu peito, haverá nostalgia sobre as letras.

Mais não fique triste meu amor, estou tentando não sentir a ânsia que nele é premente,

mas não consigo, pois és parte dele..

Como viver sem um pedaço do coração?

É.. Não sabemos.

Então não me julgue por não tentar ser feliz, pois minha felicidade é você.

Sávio Soares
Enviado por Sávio Soares em 24/03/2012
Reeditado em 11/04/2012
Código do texto: T3573094
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