Desejo, desejo.. desejo!
Disser-me que o sempre seria eterno, desacreditei do mesmo quando te foste.
Mesmo sem escolha foi com brilho no olhar, sorrindo com simplória harmonia, sobre o banho de lágrima que esvaia o meu breve regurgitar de paz;
Paz essa que me mostravam matrizes com caminho a se seguir, porém agora suas colunas desordenam-se com as linhas do meu peito, focalizando em nostalgia um amor que não se descrevia, apenas vivia-se.
Estou perdido, mas isso não é o pior, fraco estou sem confiança no mundo, fazendo-me de forte para o mesmo respeitar-me, respeito não dado nem para os que se dizem guerreiros, quem dirá para um combatente da saudade?
Saudade que não descreve nem um terço da minha inquietude, escritas que não denotam nem o mínimo da minha dor;
Dor essa que machuca o peito e abandona às lágrimas;
Lágrimas essas que escondem os sentimentos que se transpõe em escritas;
Escritas que não dizem o que sou apenas o que quero.
Querer coeso da falta da sua pele, da eletricidade do seu beijo, do desejo.
Desejo de amar, amar desejar, desejo.. desejo e desejo!