NEM OITO E NEM OITENTA E OITO ...
Ao começar esta crônica, nem me passa pela mente ser engraçado (no sentido humorístico da expressão usada no título)... Apenas, com a frase espero demonstrar a necessidade de equilíbrio (em nossos dias) quando está sendo comum se querer liberdade de expressão pra que a pessoa diga o que bem (sobre o que quiser falar), desde que os demais (seres humanos) calem seus anseios de (também) exercer o direito de dizer o que pensam...
Num dos textos sobre a questão da contenção de violência pela polícia, observei que, se o marginal for nosso parente, esperamos uma polícia tipo diplomática; sendo um marginal qualquer, que a polícia atire primeiro e pergunte depois (como mocinho de faroestes antigos)...
POR ISSO, sendo a sociedade pós–moderna (que chamo de pós–superficial), chegada ao humanismo de fachada ou a falar sobre solidariedade e direitos (sem saber o que seja isso ou o significado disso...), entendo por antecipação que algum leitor poderá me considerar apenas humorístico... MAS, pensando bem (sem querer discutir a letra da música), espero que, cada ser humano que se diz cristão, coloque a mão na própria consciência e faça um clamor por igualdade social, numa sociedade menos desumana...
Está escrito:
Porque vos digo (falou JESUS, ao dizer que não veio revogar a Lei de Moisés) que, SE a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus (Mateus 5:20).
Certamente, gostamos de falar sobre a graça de DEUS, com parcialidade, conforme nossas próprias conveniências.