Jura, juras...

Espere!

Calma, não ei de indagar-te

Ainda que o silêncio me seja tortura

Não careço ainda de tuas juras,

Abraça-me, dá cá um beijo

Não assim! Quero lento, senti-la

De que me vale palavras soltas

Juras vencidas,

Prestações de amor não pagas

Quero-te em mim, desvanecida

Suada, ofegante, com olhar de gozo

Agrado! Teu libido...

Ora, deixe-os, os poemas tem lá sua dona

Mas caso a dona me seja infortúnio

De que valerá as palavras,

Falas, cartas, juras...

Há uma caixa em casa que não cessa

Mas amor, desejo, volúpia

Não há uma se quer, que me presta.

Vai-te então, -Safada!

Nada ei de fazer-te, estás quase nua

Não te esqueças da saia, esta mesma,

Mini, da vergonha.

Tua calcinha da verdade está torta

Deixa de fora a tua nádega

Ei! A sándalia, como tens pressa

Nem sei porque,

Sabes o que há de encontrar

Pois dizem que sempre enganas,

Ou apenas a mim está?

Agora deixe-as, sim as palavras

Aindas as quero, as juras.

Estas mesmo, que me enterras.

Quero acreditar em tua mentira

Essa mesma, que levas...

Junior Antonio
Enviado por Junior Antonio em 22/01/2007
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