D I V A G A Ç Ã O
... tenho começo
nem sei se mereço.
Não ligo para as coisas que escrevo,
pois nada possui dialética.
Que eu seja egocêntrico,
Entoando o meu próprio cântico.
Confabulo com meus pensamentos...
Mesmo que eles me tragam tormentos.
Não me importo se eles transformam-se em rimas...
Nem se serão obras-primas!
Anseio apenas versejar...
Como naus pelos mares a navegar.
Meu sujeito continua oculto...
Não, isso não é culto!
Melhor dizer «elíptico»...
Vivo nesse sistema confuso,
Chamo isso de abuso.
Fui violentado,
Mexeram em coisas que eu já havia estudado.
Melhor parar por aqui, pois já está virando lamento.
Só quero ser feliz, e faço aqui um juramento!
Serei feliz!
Por mim, por você, por nós!
LANDUS