Condenados! Quem?

Pobre daquele que desfila sua empáfia, pelas ladeiras da Vida!

Pobre daquele que desfila sua arrogância, porém é ignorante na vida.

Sempre interpretando, pois teme se voltar para dentro de si!

O faz na noite já que nela apenas aprecia a ostentação e busca sedento olhares a fitarem-no com devoção descomunal!

Fantoche hipócrita do feroz cotidiano, do medo próprio e da sociedade que o controla!

Será sempre o primeiro a negar o coração, praguejar contra os boêmios, suportar os poetas desde que a moda o imponha, porém sempre reprovando certas práticas e estilos de Vida. Mesmo que no seu interior ecoe um brado alto para segui-los.

Será o primeiro a deixar claro sua inveja, raiva e o desespero da impotência quando se deparam com os Poetas. Impotência refletida em seu mundo falso de fantoche, pois aos olhos dos poetas, seu status e seu dinheiro não é importante.

Poetas?

Estes são livres!

Por Deus como voam terras e mares sem sair do lugar.

Num voo mágico junto com a brisa aquecida na noite de lua.

Poetas?

Estes são livres!

Sentem a fundo!

Sangram!

Amam!

Choram!

Alegram-se!

Sofrem!

Sempre fiéis aos sentimentos próprios, da noite, da vida e principalmente do amor!

A mim?

Contento-me a seguir com meu chapéu, algumas cabacinhas, um copo, minha fé e muitos sonhos.

Escravo de uma essência que está nos quatro cantos e transparece nas ondas do mar e na luz do luar!

Baraygby
Enviado por Baraygby em 11/03/2012
Código do texto: T3548580
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