A lua foi a única culpada
À merencória da lua alumiando a minha paixão sobre àquela velha estrada. E você, minha flor não quis ser apenas minha; trazendo aquela dor desnaturada. Uma jovem ilusão em desilusão foi transformada. Você, mais velha, com experiência calculada, ria de minha inocente memória apaixonada. Eu apenas cria naquela criação mentalmente realizada. O tempo com você foi mais cruel entregando-a ao vício de beleza envenenada. Hoje me procura a esmolar um olhar cravejado de tanto marejar ao léu sob o véu da cegueira de velhaca namorada.
A lua do tempo com você foi mais cruel, embora, guardo a bela lembrança da ilusão onde você se posta pelo meu velho amor, tristemente perdoada.
O tempo inculpou a velha lua sobre aquela antiga estrada.
É muito bom amar, mesmo sem saber de nada...