Trem de Solidão

O relógio badalava as três.

Ela atenta ao ultimo vagão,

suspirou mais uma vez.

E eu a espera de atenção

fiz sentido de egoísta.

Ela devagar se moveu,

e me desproviu da vista.

O trem ja sua espera

comandava seu ultimo alarme.

Eu, como um bravo Romeu

espreitei o que iria dar-me.

Mas ofegante me disse não

e já pela distancia

foi ao centro da estação.

Mais uma vez mordeu o lábio,

e eu, que não fui tão sábio,

não percebi a negligência

ela entrou formosa no vagão,

duvidei de sua inocência

ela sorrindo estendeu a mão.

Mas a portaria já fechada

me ameaçava a solidão.

Mr Tomaz
Enviado por Mr Tomaz em 07/03/2012
Código do texto: T3539710
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