ECOS
Do que adianta o meu grito em meio ao silêncio,
Se em resposta escuto o lamentar dos ventos,
Que nada mais é senão o ecoar da minha dor,
Retorno retumbante da alma arredia e demente,
A tocar meu rosto qual gesto a chamar em duelo,
Não para me derrotar, mas para que eu ressurja,
Para que me levante e lute em prol dos desejos,
Imperares, deixando a gruta do medo em que me encontro,
Não simplesmente vagando, mas sim, lutando...
... Realizando, sonhando... Vivendo o amor.