TIM-TIM!
Cinco! Era o número inscrito em cada taça. Duas taças cristalinas, meninas... Duas taças amenas. O tom do vinho lembrava a paixão. E da paixão que se via, vida se tinha abundante. Olhares ofegantes, penetrantes, atravessando fronteiras de cristais. Tão doce era o desejo dos mortais! Um sonho quase real, além do desejo carnal, pois que já era imortal. Mas um sonho apenas! E em cada 'tim' o desejo ardia. "Tim-tim!" Soavam as taças felizes. E o poeta brindava sua primavera em pleno Verão.
Petrolina, 04 de março de 2012.
(Pra você, Doutor das Letras!!!)