Singeleza.

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Na tua terna inocência te assemelhas as flores,

Descansando silenciosa na mais inocente fascinação,

Acautelando-te na fecundação produtiva das cores,

Dissolvendo a brisa na sua amoldada conformação,

Por tal natureza, pelas aspirações puras,

Estremeces e pulsas na mesma intensidade do mar,

Na tua alma apresentas as provações futuras,

Ressurgidas nos experimentos do verbo amar,

Tudo te creditam os outros humanos,

Elevando-te nos créditos que te põe em pé,

Crassos de prestígio, deleites dos anos,

Doces consolos restabelecidos em orações e fé,

Triunfos e glórias no desenho desta recompensa,

Tu ente distinto, sendo a gota de orvalho bendito,

Leve como o vento na viagem de cada crença,

Vibração astuta em ondas abafando o grito,

Prosperastes neste reviver, neste contorno sutil,

Nascente conflagrada, paixões e delírios sem fim,

Borrasca dissipada no esplendor de tua áurea anil,

Sentindo o roçar de tuas asas e teu sopro de querubim!

Amaro Larroza
Enviado por Amaro Larroza em 03/03/2012
Código do texto: T3532923
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