Singeleza.
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Na tua terna inocência te assemelhas as flores,
Descansando silenciosa na mais inocente fascinação,
Acautelando-te na fecundação produtiva das cores,
Dissolvendo a brisa na sua amoldada conformação,
Por tal natureza, pelas aspirações puras,
Estremeces e pulsas na mesma intensidade do mar,
Na tua alma apresentas as provações futuras,
Ressurgidas nos experimentos do verbo amar,
Tudo te creditam os outros humanos,
Elevando-te nos créditos que te põe em pé,
Crassos de prestígio, deleites dos anos,
Doces consolos restabelecidos em orações e fé,
Triunfos e glórias no desenho desta recompensa,
Tu ente distinto, sendo a gota de orvalho bendito,
Leve como o vento na viagem de cada crença,
Vibração astuta em ondas abafando o grito,
Prosperastes neste reviver, neste contorno sutil,
Nascente conflagrada, paixões e delírios sem fim,
Borrasca dissipada no esplendor de tua áurea anil,
Sentindo o roçar de tuas asas e teu sopro de querubim!