O AMOR JAMAIS ACABA, É IMORTAL
Maria Tomasia
Maria Tomasia
Eu jamais duvidei da imortalidade do amor.
O tempo passa, os cabelos se tornam brancos, as rugas surgem, mas o coração continua jovem, não envelhece, não tem tempo de validade. O que nele habita, ou seja, o amor, não tem transitoriedade, não fenece, sobrevive, não obstante todas as adversidades que a vida nos apresenta, desde que seja verdadeiro.
E, como saber se é verdadeiro? É fácil: basta senti-lo em todos os momentos da nossa vida, nos maus e nos bons, com erros e acertos, perdoando, aceitando os defeitos do outro, respeitando e sendo respeitado.
É isso que considero o verdadeiro amor, aquele que nunca morre. Algumas vezes, diante de algum obstáculo aparentemente intransponível, ele parece dormir, mas, em seguida, desperta e suas chamas reacendem cada vez mais fortes.
Engana-se quem pensa que o amor é lindo enquanto dure; se o considera assim, é porque não é amor de verdade; pode ser tudo, atração física, paixão, interesses muitas vezes inconfessáveis, mas nunca amor. É por isso que os poetas o identificam como sendo uma flor, devido à sua pureza e beleza, à sua sublimação.
Quando se trata de um sentimento unilateral, aí sim, sua tendência é chegar num triste final, porque amor de verdade é aquele sentido pelos dois, é aquele cuja beleza não é aparente, não é palpável, não é visto, mas, sim, sentido, porque é uma essência que jamais evapora.
RJ, 02/03/12