O Fantasma de uma Bela Mulher...
...Por um instante, no cair da noite refrescante, o sol espalhava sobre o mar, os seus últimos raios em reverência ao brilhante disco de prata! Pintado em matizes vermelho, branco, alaranjado levantava-se em cadência primorosa, para refletir no ditoso mar, toda a sua alquimia perfeita...!
No lapso de um breve sentir, foi possível com nitidez cristalina se ver:
Entre o balançar e a sinfonia das ondas bravias que se avizinha, a silueta do fantasma esguio de uma linda mulher que em silêncio contemplativo, dirigia orações singelas, imperativas a majestosa Lua...
Cabelos soltos ao vento, caminhava em passos lentos, face banhada pela fonte inesgotável que transbordava do sereno olhar distante, reflexivo, transpassado pelas misteriosas brumas que lhe adornava com suave melodia, compondo este cenário exótico, de tamanha tristeza bela...!
Procurava por seu amado com infinita devoção
Perdido nos confins mares d’aquele rincão
Vivia cativa, no sombrio navio de si mesma
Em obstinada decisão, sofria o indizível!
...Mas erguia sua fronte ao horizonte,
Imponente, humildemente a esperar no seu coração
Que das profundezas do Oceano Mar...
Surgisse o seu Único e Verdadeiro Amor...
Maria Alice Pinto
...Por um instante, no cair da noite refrescante, o sol espalhava sobre o mar, os seus últimos raios em reverência ao brilhante disco de prata! Pintado em matizes vermelho, branco, alaranjado levantava-se em cadência primorosa, para refletir no ditoso mar, toda a sua alquimia perfeita...!
No lapso de um breve sentir, foi possível com nitidez cristalina se ver:
Entre o balançar e a sinfonia das ondas bravias que se avizinha, a silueta do fantasma esguio de uma linda mulher que em silêncio contemplativo, dirigia orações singelas, imperativas a majestosa Lua...
Cabelos soltos ao vento, caminhava em passos lentos, face banhada pela fonte inesgotável que transbordava do sereno olhar distante, reflexivo, transpassado pelas misteriosas brumas que lhe adornava com suave melodia, compondo este cenário exótico, de tamanha tristeza bela...!
Procurava por seu amado com infinita devoção
Perdido nos confins mares d’aquele rincão
Vivia cativa, no sombrio navio de si mesma
Em obstinada decisão, sofria o indizível!
...Mas erguia sua fronte ao horizonte,
Imponente, humildemente a esperar no seu coração
Que das profundezas do Oceano Mar...
Surgisse o seu Único e Verdadeiro Amor...
Maria Alice Pinto