Presságios do Fim
Terra de loucura
Estóica imposição que disseca meu espírito
Abraçando a sordidez provinda da necessidade
Por vezes beirando o abismo,
As incessantes viagens deixaram-me velho de coração
Oh querida, esse jogo não vale a pena
Quando por fim cair o perdedor
A quem então poderemos culpar?
Inutilidade do arrependimento
Sobrepujando atitudes do passado
O desespero batendo à porta
Necessidade de ti, nossos frutos não concebidos
Levados pelas areias do tempo
Fazendo-me chorar, ajoelhar
Não, não me dê as costas
Preciso aplacar a febre que me atormenta
Quero sentir a noite consumir-me na embriaguez do teu calor
Imprescindível oxigênio de minha alma