Tentando...

A luz da vela ilumina morbidamente um quarto, traz à tona sentimentos escondidos, sonhos pedidos, a paixão vencida... A morte, o medo da recaída.
Um enjôo matutino o cheiro do café que faz o estomago embrulhar o desejo vigoroso de querer na cama um pouco mais ficar...
Não é fácil me encontrar nos poemas quebrados erradamente rimados... Em meio a soluções de problemas não solucionados...
Não quero aqui ser encontrado ser nomeado...
Estou apenas sobres estas letras derramado, em um revigoraste desabafo.

Neste momento sorvendo o amargo de mim mesmo, sou vazio e me sinto a esmo...
Nem o meu sentimento companheiro posso encontrar, que sentimento absurdo esse que está agora ao meu lado a se assentar...

Sou vago de emoção, vago de paixão estou no estreito onde difícil é a inspiração... Quero alguma parte de mim encontrar até esse triste escrito terminar...
que ele se transforme em verso nos instante que me busco no interminável universo.
Sinto-me coberto pela corrupção...
Posso ser, nessa vontade incontrolável que tenho de me esconder?
De onde vem este sentimento que a oração não afasta e a canção não ameniza... E nem um poema o sara...
É o sentimento da derrota... O medo da hora...
Como posso ser tão covarde... Como posso parecer a mim mesmo uma miragem?
Não falo de meu ser, falo destas mãos agora que soam tentando algo de útil escrever.

Noah Aaron Thoreserc
Enviado por Noah Aaron Thoreserc em 28/02/2012
Reeditado em 28/02/2012
Código do texto: T3524558
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