Não serei coadjuvante na sua história.
Não leiloarei sentimentos para sua plateia,
Nem rasgos de um momento que escapuliu.
São tão abissais seus lagos atraentes.
São tantas as incoerências da sua lógica,
Assim, como as consequências deste meu querer...
E tal querer, já anda tão perplexo diante do descaso,
Que pressinto que já não há um desejo confiável.
Transformou-se num capricho de uma alma invernal.
É tão clara a inutilidade deste cultivo infeliz,
Que certamente, muito em breve,
Serão labaredas de um fogaréu na paisagem,
Um levante de cinzas sobre o fogo ardente;
Lembrando que o plantio é meu e que a safra se perdeu.
Nada como limpar o solo para plantar árvores frutíferas,
Ou quem sabe cultivar um jardim de cactos!