Um Abraço

Ela se encaixou em seus braços com o desespero singelo de uma menina carente. Moldou seu corpo frágil ao peito rijo dele e o fez, inevitavelmente, aconchegá-la entre seus músculos. Em segundos, a imagem daquela juntura parecia ser moldada por anjos, transfigurava-se em paz ao suspirar abrandecido de ambos. Aquele contato que resgatava um conforto já conhecido multiplicava um calor interno que circulava entre as epidermes, o coração impulsionava o refrigério de uma saudade incontida, o alívio do som de um desejo emudecido.

Foi de uma intensidade extasiante...

Foi de uma cumplicidade emocionante...

Jessik Andrade
Enviado por Jessik Andrade em 25/02/2012
Código do texto: T3518365
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