(Metralhadora giratória ou coisa no ventilador...)
Já usei este título antes. Quando vem coisa assim, vem coisa aí...
Uma fase interessante da vida e um tanto assustadora: não digo mais que vou fazer as coisas. Eu vou lá e faço. Depois digo: fui lá e fiz. Então deve ser uma fase assim: fui lá e fiz...
O mundo carece de alguma avaliação. O mundo carece de outras e novas classificações. Vai ter que ser a pessoa desimportante aqui dizer que michel teló, restart e os funk de hoje em dia são tudo uma merda? Então tá, eu digo: nem a merda merece essa comparação. E sim, tudo com letra minúscula. Não há nada convencionado menor que a letra minúscula. Pior que isso (ou melhor) só se eu escrevesse com merda na parede suja da consciência alienada de todo mundo. E acima são apenas três exemplos. Poderia dizer isso da globo e de tudo que vem dentro dela, dos abomináveis discursos políticos, enfim, das notícias que a mídia nos proporciona diariamente, tão importantes quanto o peido que acabei de dar agora, que só fede e não serve para mais nada. E poderia também dizer coisa semelhante ou pior, se eu achasse coisa pior para dizer, a respeito das internetices e feicebuquices, das orkutices, twitterices, msnices, das bloguices e todas as outras esquisitices e tais. Sim, eu estou lá. Porque justo eu ficaria de fora dessa zona?
Tem também as recantices, de que faço parte, embora ninguém quase perceba isso. Isto se refere, para quem não sabe, ao site de poesias recanto das letras. A fauna e a flora lá é bastante abundante. E eu me contento em ser mais ou menos lido lá, pouco, muito pouco comentado e bastante escrito. Demais até do que eu mesmo queria, mas não tenho controle sobre isto.
E agora para dizer que todos estes meus blogs estarão em dia, atualizados. É hora de dizer tudo o que ficou para trás.
Quando eu enrolava para sair de casa hoje, puxei da estante um livrinho de antologia de poesias de Mário Quintana. E li aqui e ali uns dois ou três poemas. E me veio essa idéia (o Word burro acentua para mim... deixa!) de classificação, depois, é claro, daqueles pensamentos acerca de qualquer coisa ou coisa nenhuma que leva a lugar nenhum, do tipo assim: Como eu gosto de poesia! E, ao ler Mário Quintana,acho que a poesia carece de outro tipo de classificação. Esqueçamos da métrica e das rimas, do ritmo, enfim, da camisa de força que se coloca num poema até ele virar um soneto decassílabo (não que eu seja contra isso, de jeito nenhum, não sou é capaz disso). Mas queria mesmo é refazer a análise da poesia de vários autores de que gosto e dos seus poemas de que mais gosto de uma forma diferente. Vamos a isto, então.
Que idéia (olha o corretor ortográfico de novo!) que idéia mais estapafúrdia é esta que acabei tendo hoje de manhã: classificar os poemas pela emoção que nos causam. É, isso mesmo! E poderia até se criar uns smileys para isso, ou não. Haveria alguns poemas, do Quintana mesmo, que eu diria que é igual a um “friozinho na barriga”; e as classificações seguiriam por ai: um leve susto como quem foi despertado de uma distração, um aperto no coração, uma pontada de saudade de um amor que se foi, de uma pessoa que se foi, uma dor aguda de uma saudade que nunca vai ter fim; alguns outros, eu sei, seriam recebidos com a emoção de um sorriso que se insinua furtivamente no canto da boca, ou ainda alguns que não escapam de um olhar mais atento, quando a gente aperta o olho e para ver mais do que é capaz de ver. Há poemas também, sabemos disto, que nos arrancariam aquele ar de boca aberta de quem diz “mas vá, que isto não é possível” ou aquele franzido na testa que mostra toda a gravidade e seriedade que o assunto merece.
E o poema de amor? Eu diria que são desses que deixam a gente com um sorriso idiota na cara, daqueles que não se desfaz por nada. Ou que deixa a gente com o olhar perdido no nada, como se a realidade não passasse de um cais de onde a gente espera a nau que trará aquela pessoa que a gente ama.
São bobeiras. A filosofia e a ciência se fizeram de bobeiras como essa. Nós aprendemos a falar, articulamos a fala, porque um dia fomos capazes de brincar com os sons. Isto é o que dizem.
Com a poesia, eu aprendi a brincar com as emoções...
Já usei este título antes. Quando vem coisa assim, vem coisa aí...
Uma fase interessante da vida e um tanto assustadora: não digo mais que vou fazer as coisas. Eu vou lá e faço. Depois digo: fui lá e fiz. Então deve ser uma fase assim: fui lá e fiz...
O mundo carece de alguma avaliação. O mundo carece de outras e novas classificações. Vai ter que ser a pessoa desimportante aqui dizer que michel teló, restart e os funk de hoje em dia são tudo uma merda? Então tá, eu digo: nem a merda merece essa comparação. E sim, tudo com letra minúscula. Não há nada convencionado menor que a letra minúscula. Pior que isso (ou melhor) só se eu escrevesse com merda na parede suja da consciência alienada de todo mundo. E acima são apenas três exemplos. Poderia dizer isso da globo e de tudo que vem dentro dela, dos abomináveis discursos políticos, enfim, das notícias que a mídia nos proporciona diariamente, tão importantes quanto o peido que acabei de dar agora, que só fede e não serve para mais nada. E poderia também dizer coisa semelhante ou pior, se eu achasse coisa pior para dizer, a respeito das internetices e feicebuquices, das orkutices, twitterices, msnices, das bloguices e todas as outras esquisitices e tais. Sim, eu estou lá. Porque justo eu ficaria de fora dessa zona?
Tem também as recantices, de que faço parte, embora ninguém quase perceba isso. Isto se refere, para quem não sabe, ao site de poesias recanto das letras. A fauna e a flora lá é bastante abundante. E eu me contento em ser mais ou menos lido lá, pouco, muito pouco comentado e bastante escrito. Demais até do que eu mesmo queria, mas não tenho controle sobre isto.
E agora para dizer que todos estes meus blogs estarão em dia, atualizados. É hora de dizer tudo o que ficou para trás.
Quando eu enrolava para sair de casa hoje, puxei da estante um livrinho de antologia de poesias de Mário Quintana. E li aqui e ali uns dois ou três poemas. E me veio essa idéia (o Word burro acentua para mim... deixa!) de classificação, depois, é claro, daqueles pensamentos acerca de qualquer coisa ou coisa nenhuma que leva a lugar nenhum, do tipo assim: Como eu gosto de poesia! E, ao ler Mário Quintana,acho que a poesia carece de outro tipo de classificação. Esqueçamos da métrica e das rimas, do ritmo, enfim, da camisa de força que se coloca num poema até ele virar um soneto decassílabo (não que eu seja contra isso, de jeito nenhum, não sou é capaz disso). Mas queria mesmo é refazer a análise da poesia de vários autores de que gosto e dos seus poemas de que mais gosto de uma forma diferente. Vamos a isto, então.
Que idéia (olha o corretor ortográfico de novo!) que idéia mais estapafúrdia é esta que acabei tendo hoje de manhã: classificar os poemas pela emoção que nos causam. É, isso mesmo! E poderia até se criar uns smileys para isso, ou não. Haveria alguns poemas, do Quintana mesmo, que eu diria que é igual a um “friozinho na barriga”; e as classificações seguiriam por ai: um leve susto como quem foi despertado de uma distração, um aperto no coração, uma pontada de saudade de um amor que se foi, de uma pessoa que se foi, uma dor aguda de uma saudade que nunca vai ter fim; alguns outros, eu sei, seriam recebidos com a emoção de um sorriso que se insinua furtivamente no canto da boca, ou ainda alguns que não escapam de um olhar mais atento, quando a gente aperta o olho e para ver mais do que é capaz de ver. Há poemas também, sabemos disto, que nos arrancariam aquele ar de boca aberta de quem diz “mas vá, que isto não é possível” ou aquele franzido na testa que mostra toda a gravidade e seriedade que o assunto merece.
E o poema de amor? Eu diria que são desses que deixam a gente com um sorriso idiota na cara, daqueles que não se desfaz por nada. Ou que deixa a gente com o olhar perdido no nada, como se a realidade não passasse de um cais de onde a gente espera a nau que trará aquela pessoa que a gente ama.
São bobeiras. A filosofia e a ciência se fizeram de bobeiras como essa. Nós aprendemos a falar, articulamos a fala, porque um dia fomos capazes de brincar com os sons. Isto é o que dizem.
Com a poesia, eu aprendi a brincar com as emoções...