Cinzas de carnaval

Tanta gente e ela tão só...

Fugiu-lhe a alegria foliona.

Pesavam toneladas, seus pés carnavalescos.

Um arremedo de uma insigne fantasia,

Foi arrebatada por ela e jogada com tristeza sobre a cama.

Sentiu-se um zero. Parada e nua, diante do espelho, lamentou-se.

Teria finalmente virado cinzas seu carnaval?

Segmentou-se um conflito entre a razão e a emoção.

No próximo carnaval haverá, quem sabe, uma resolução.

Pois, até lá, muita água correrá...

Embaixo dessa ponte...

Mariluxa