CARNAVAL ALEGRIA
Tem o enredo e tem poesia, a forma e a simpatia, tem uma história que se conta, a verdadeira e a sinopse do que se pode pensar. No submundo que se faz de nós as avaliações, esquecem por vez que, somos passiveis de grandes mutações. Somos livres com arbítrio da vaidade, a menção da palavra amor e de rosas vermelhas oferecer. Morremos a cada minuta e nascemos na mesma velocidade, quando submersos nos nossos eu, tornamos pura vaidade, e muito melhor sentimos dos amores vividos grande saudade.
Seremos sempre interpretes das mais variadas canções, da “ Cabelereira do Zezé” e de tantas outras que foram sendo gravadas no CD que habita nosso cérebro. Na visão das alegorias, na visão quase meteórica da Morena, Loira, Mulata, da cor negra, que passa, no corpo que se rodopia, no samba que se sente, nos desejos que nos incita. É simples Carnaval e alegria. Neste momento a vida nos concede alforria, libertação clara das agressividades do nosso cotidiano, na barbaridade e violência do trânsito, dos crimes contra a vida.
Carnaval, grito de independência, grito do sonho de estar, talvez não com a pessoa que nos faz perder o sono, mas ter a liberdade de ser, quase criança que vê o brinquedo predileto, estamos a ver ao fechar os olhos, o pandeiro, o surdo, e tantos outros instrumentos, estes sons são formatos da liberdade de pensar, do perdão que devemos a nós conceder.
Sambar e viver. Sambar e alegrar. Viver e se possível o próximo carnaval esperar.
Carnaval é alegria. Façamos dele liberdade emoção e celebração da Paz Universal.