Desatino o pensamento,
solto os cabelos bem devagar...
piso com cuidado a margem lamacenta do riacho, 
ouço o murmurio cúmplice à minha primeira intenção..
fecho os olhos...
sinto o ar a rasgar meus pulmões...
o coração inquieto, tenta agarrar-se  ao fugaz pedaço de razão...
em vão...
...
tudo a minha volta se aquieta...
nada denuncia o que acaba de acontecer...
...
a manhã serena surpreende as flores ainda bêbadas de orvalho...
naquela quietude toda
nem eu sei de mim...
Beninha
Enviado por Beninha em 21/02/2012
Código do texto: T3511362
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