Circo político
Mazelas de estradas vigiadas
Nesta corrosiva e estúpida piada,
Tal canalhice não seria coincidência
Ao aspergir esta engavetada violência.
Ao tempo que se faz nu
Costumasse apregoar-se nesta tela,
Em pratos limpos vem sugando suas terras
Nas marcas de ilusão
perde-se sua percepção.
Coisa de louco pode se tornar
Tem que se abrir sua corrupção,
Fazer da arte uma simples solução
Sem queima de arquivo ou confusão.
Não é tão aberto quanto se pensa
Pois de seus caminhos ele não se ausente,
Mesmo que a estrada esteja uma sujeira
O pretexto para o engano é ter a carteira cheia,
Diante desta visão toda suspensa
Que acentua este casualidade independente.
Circo político totalmente descontrolado
no acentuado temor germinado
Acerca desta neve que assim se desnuda,
Como a proeza que em seus bolsos os acusa
Ainda sobra para o povo um pedaço de manga suja.