AOS POETAS DO RECANTO

Embarco na voz do vento

Pra chegar ao infinito

E no timbre do silêncio

Ler tantos versos escritos...

Ouço o eco dos barulhos

Destas almas enamoradas

Soprando meu coração

Em forma de doces palavras...

Despenco em ribanceiras

Enchendo-me de emoção

Ao fazer deste recanto

Um canto de ilusão...

Ao ler tantos poemas

Em forma de canção

Encontro-me a todo instante

Com gente diferente

Escrevendo tantas letras...

O poeta não é humano,

Pois o humano vive da carne...

Já o poeta desnuda a alma

Por estar coberto de espiritualidade...

Se sensível são seus versos

A conversar com tanta gente

Mesmo longe do corpo

Seus poemas revelam

As inquietudes de um escrevente...

No meio de tantas rimas

Que aguçam minha mente

Sinto o poder das palavras

Carregada de emoção...

Parecemos invisíveis

Sem poder tocar nossas mãos

Mas o recanto tem o poder

De aproximar nossos corações...

Por isso queridos poetas

Que mesmo distante nos conhecemos

É por meio deste recanto

Que diminuímos a distancia entre a gente...

Continuemos a escrever

Cada uma da sua forma

Pois a autoria desses versos

Consagra-nos escritores desses poemas em forma de prosa.