Alma Inquieta...
 
Se não tenho a tua imagem, vejo te através da tua escrita...
A voz encantadora...
Ouço te quando sussurras versos  em meus ouvidos...
O arrepio, denuncia a presença atrevida...
É cântico de dor percorrendo a saudade, daquilo  que não foi...
Tu caminhas por entre rios e matas...
Enquanto navego em mares profundos...
São estradas opostas em mundos solitários...
Esperamos o  chamado...
São gritos mudos na madrugada...
Serpenteios desenfreados...
Na dança do teu corpo o meu prazer, meu brinquedo, meu lazer...
Mãos invisíveis brincam entre si...
Apenas toques sutis n'alma inquieta...
Que acende meu desejo, minha sede de beijos...
E o gozo que alimenta minha fome...
Nana Okida
Enviado por Nana Okida em 20/02/2012
Reeditado em 20/02/2012
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