Entre brados...
...a estrofe final revela o conteúdo de toda história,
Conjetura solidária com a aflição nas pseudo-alegrias,
Entre risos soluços e gritos a estância na mesma glória,
Numa busca que não acaba entre rondas e alegorias,
Inclinações que se evadem entre os momentos.
Na geografia estipulada num terço da via urbana,
Entre as arquibancadas se ocultam falsos sentimentos,
Em ais complexos e convulsos da natureza humana,
Imparcial a ansiedade dos fatos, na inventiva exultação,
Numa procura que não se extingue, aceiros e apologias,
Na matéria circunscrita numa seqüência de empolgação,
Embarcando no frisson e algazarras, profigações e fantasias,
Comparações de um passado nas buscas do novo destino,
Tudo estendido na avenida traçando um sonho irreal,
Afastando mágoas pressurosas no refrão do mesmo hino,
Na passagem emblemática redescoberta no carnaval!