Era 18 de fevereiro de 2012, quando, olhando
a imagem do Gonzaga no facebook, iniciei uma série de poemas que até hoje ainda não consigo parar de fazê-los. Luiz Lua Gonzaga! O filho do Januário. Nordestino de muita honra! Caboclo simples e sábio, feliz! Que cantando, contou igual a nenhum outro as histórias lindas do nosso Sertão!
Trago, entre outros motivos, a felicidade de fazer parte desta história: De fazer parte de um povo!... Que não tem medo de seguir em frente! e sabe reconhecer os seus valores. De mostrar que do simples saem as mais belas pérolas! E brilhando um dia!... Gonzaga ficou gurdado como refência e com muito carinho na memória de muitos.
18 de Fevereiro de 2012, data em que o facebook mostrara muitas das suas fotos trazendo-me ainda mais inspiração.
Ele fez misturar ritmos!...
Sacudindo a multidão!...
Sacudindo a multidão!...
Misturou forró e frevo,
Trazendo do seu Sertão
Trazendo do seu Sertão
O forró que misturou-se
Ecoando pelas ruas
Ecoando pelas ruas
Que no carnaval, só frevo,
No "Galo da Madrugada"
No "Galo da Madrugada"
Maracatu e outros ritmos
Os foliões entoavam.
Os foliões entoavam.
Gonzaga comemorado:
Até concurso fizeram
Até concurso fizeram
Para escolher o frevo
Melhor que o povo elegera!
Melhor que o povo elegera!
E no "Galo da Madrugada"
Carnaval 2012!
Carnaval 2012!
Só deu o nome Gonzaga
Na boca de outros cantores.
Na boca de outros cantores.
GONZAGA MARCOU PRA SEMPRE
O SERTÃO DOS NORDESTINOS
O "Galo da madrugada"
Arrastando a multidão
Conta a história de um povo
Que canta o que o galo mudo
Não canta e nem carcareja:
É o povo quem festeja
O Luiz, rei do Baião.
Cem anos que ele faria
E o povo não pôde ver
Gonzaga e sua sanfona
Cem anos, poder fazer,
Levando-a sobre os seus braços!...
Noutros braços, certamente,
Ela está a caminhar
Emitindo um som saudoso!...
Por não poder mais está
Nos braços do companheiro:
Gonzaga, “Rei do Baião”.
Amigo do Dominguinhos;
Elba Ramalho, Santana;
De cada pernambucano
Que traz acesa esta chama:
A lembrança de Gonzaga...
Sua voz!... Sua sanfona!...
E ainda o chapéu de couro
Marcando seu território
E a lida dos vaqueiros.
Este nosso sanfoneiro
Luiz Gonzaga, o primeiro,
Que marcou desde menino
O Sertão dos nordestinos.