MARIA FLOR

Maria da Luz andava às cegas pela vida..

Maria da Fé, não acreditava em quase nada.

Maria da Paz estava angustiada por demais.

Maria da Glória ainda não viverá nenhuma.

Maria da Esperança transitava entre esperanças vãs.

Maria da Anunciação não conseguia vender nada.

Maria de Purificação, de pura somente tinha o nome.

Maria do Amparo se recusava a fazer jus ao nome.

Maria Auxiliadora, essa era o cúmulo do egoísmo.

Entre tantas outras Marias estava ela Maria Flor

Que mesmo entre adversidades conseguia ser flor em qualquer jardim.

ZARONDY, Zaymond; LOPEZ, Luciah. Sintonia poética. Paraná: Nogue Editora, 2019.

ISBN 978-85-92939-22-9

Zaymond Zarondy
Enviado por Zaymond Zarondy em 12/02/2012
Reeditado em 22/02/2019
Código do texto: T3494023
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