Marido Fórmula Zero*
 
Marido Fórmula Zero, está aí, gostei disto!
Bem, não gostei nadinha de ter tido isto. Gostei da nomeação para a temporada da indigesta felicidade.
O engaste, um contraste e tanto num refletir-me, como espelho torto mesmo, nada de excepcional, nem mágico e nem poético; apenas uma temporada patética (só para rimar alguma coisa).
Eu contei as horas, minutos, segundos e milésimos de graus para aguentar o “vai” que não ia sem um empurrão que fizesse pegar no tranco; um opala (sso) vermelho que só não tinha os remos, mas era uma banheira completa, daquelas que se enchiam com baldes de água retirada com corda no poço.
A calmaria e eu... Uma tragédia anunciada; assim mesmo: frase feita, expressão popular, era o que cabia.
Bem que eu dizia: - Vai embora, menino,  ainda dá tempo de ser feliz... Mas como a velocidade era zero, foi assim fácil não.
Como o circuito não era tradicional, havia uma ladeira no meio do caminho. - Havia uma ladeira no caminho? -Havia! - Quando descobri que havia uma ladeira no caminho, não ia perder a oportunidade daquele empurrão fundamental. O opala (sso) vermelho desceu na velocidade do som junto com a da luz e ganhou o primeiro lugar no abismado nada.
Cá, para mim, fiquei um pouco tocada, mas não tanto que me fizesse repetir a dose, não! Aí já seria uma mentira que nem com óleo 500 desceria...

*comentário do poeta José de Castro para meu texto Dane-se.
Rose Stteffen
Enviado por Rose Stteffen em 11/02/2012
Código do texto: T3492882
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