LIGUE O SOM E APRECIE ESTE TEXTO EM
http://www.cidmay.com/






BRISAS POÉTICAS

Quando a poesia abraça o vento,
areja-se a alma à mercê
da vida marulhante
que em todos os instantes
deixa lamúrias no ser.
Ante a brisa que passa,
o versejar dilui-se
no perfume das flores
energizando caminhos,
fazendo-nos alheios
aos tristes sussurros
das sendas ondulantes
que insistem em ficar...
Abraçando o vento,

Cerramos num poema,
os ouvidos à ambição

e nos afastamos dos áridos caminhos.
Quando o dizer poético abraça o vento,
Areja-se a alma, caminha-se com os sonhos,
Nutre-se as lembranças
Espalha-se esperanças na imensidão.
E, todos os versos escondidos,
Viajarão para adentrarem
Com calma, nas entranhas
Das mais obscuras almas!



 
Cida Maia Oliveira
Enviado por Cida Maia Oliveira em 08/02/2012
Reeditado em 18/10/2014
Código do texto: T3487549
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.