Talvez em 2012
Mas e que se, e se, talvez, o mundo realmente acabar e se, acabasse-se a sí, em 2012.
Que se fosse, uma dádiva aos afogados seria, um presente aos humilhados, uma lástima aos preocupados, se faria, que preocupasse, causaria, anômalo às anomalias, uma derrocada aos aliados, uma guerra aos magistrados, uma súplica aos enciumados, então seria, uma derrota aos endiabrados, uma faringe aos desajustados, uma esbórnia aos desocupados (aturados!), uma culpa aos realizados, sem histeria, um pêndulo aos entusiasmados, uma dor aos aprovados, uma pena aos amados, uma superfície aos incontemplados (que se distanciam), uma calça aos desabrigados, uma fortuna aos desafortunados, e uma cabeça aos inanimados, doendo, que se não falasse porque fala-se; alguns goles às gargantas indeléveis de eteriedade comum e sufocante. Como encontrar novidade da rotina.
Pois que, "ah!". Se os padres redimissem todos os teus religiosos!
Talvez um mensalista a menos dissertasse as ponderações filosóficas deste novo que adormece. Que se diz diferente, que se posta complacente, e não forma amores humildes e nem glosados, mas tonsurados, e nem sentidos e nem sensatos. Seria uma pena, para esta cavalar dose de incalculado, para este esmo cortejado, das malícias maldosas e correntes alhures nem conquistado.
Não narro possibilidades; narro complexidades, porque assisto ao mundo na ótima dos cosmos e não pelos ventos dos ramais. Seria uma pena.