A LUA EM PERIGEU
Quando a lua se aproximou da terra
Trouxe em seu clarão, o amor,
Da forma mais bela...
Não veio montado em um cavalo branco,
Nem tão pouco disfarçado de príncipe encantado...
Veio em forma de serenidade,
Unindo dois corações abandonados...
É a lua em perigeu, que iluminando a terra,
Veio atar o seu olhar, junto ao dela...
E os dois corações,
Que seguiam em silêncio...
Foram guiados pela lua,
A escoltar este momento...
E a lua em perigeu
Abancou-se próximo a terra...
Para mostrar a esses corações
Que a solidão se fez necessário
Para que eles se enxergassem
Como eternos enamorados...
Não vem em pauta a questão,
Se é real ou é ilusão...
Pois quando duas mãos se afagam
Aproximam-se os corações...
Para quem sabe,
Em noites frias
Acalmar a solidão...
Que ironia desta vida ,
Que em ciclos revolta as horas...
E se ontem eram sozinhos
Hoje!
Ela é a senhora de seu destino
E ele é o seu doce peregrino...
Não são jovens, nem meninos,
Nem tão pouco anciões...
São apenas duas vidas,
Dando adeus para a solidão...
E a lua em perigeu
Ao unir dois corações
Afastou-se toda faceira...
Por ter cumprido sua missão.