A Despedida do Ronin

Não quero mais essa luta desmedida

Perco em todo embate que tento

Lamento tudo que jamais faria

Para encontrar simples alma

Um muro entre partes feridas

Dessa moeda viva e latente

Pulsando em sangue azul

Um vinho nobre em preço

Um desprezo renegado em cor

Fora com isso já! Agora sei

Onde perdi as algemas

À casa una retornei outrora

Para procurar pelos passos

Esqueci lá os pormenores

E os grilhões da falsidade

Não vislumbro enfim revolta

Vou então embora de vez

Para assim descansar ausente

Se razão terei não me interessa

A pressa me faz compensar

O que não quero mais ver

Nem sequer falar em livros

Ou talvez ouvir de certa voz

Que não acabara bem

O que começamos um dia

Uma luta que penso correta

Mas que vencedor não há.