BOLHAS DE INCHAÇO E SABÃO
Rolhas tortuosas rolhas
Folhas que emergem sem prepúcio
Bolhas de sabão.
Encanto da falange apoética, inclemente
Doce de manga e gente
A desperdiçar pastilhas.
Cura pela dor
Imagem entalhe, mensagem
A imagem do amor.
Na pilha de enfermos
Sangue tinindo espesso
A alimentar o forno no alforje do novo.
Palhaços!
Não sabem do limo a escorrer do límpido
Tem-se olvidado dum quede princípio.
E eu a olhar...
Por meios etílicos dum tira-gosto azedo
Resquício à espreita num arco-íris imenso.
Intensa nuança, pascigo afetado
Nem sei se ali mora o olho
Observou a bolha, rompida e ausente.