Anjo-Poeta
Neste divino sonho desenhado
Sentimento que me afaga...
Meus olhos já estão molhados
Entrelaçando a minha fala.
O algarismo enfeitado nesse tempo
Que me ajunta nessa física escrita...
Queima-me então o meu verso recitado
Em meio ao meu simples alimento...
Torna-me o desejo assim inusitado
Nessa vereda totalmente compreendida.
Ergo os olhos e vejo o anjo..,
Pois sei que ali esta minha segurança...
E em ouço o instrumento do arcanjo..
Que transforma minha alma de criança.
Sei que versos são esses aqui
São palavras do anjo-Poeta que me alimenta,
Atentamente me faz a verdade seguir...
Pois sei que do meu lado ele não se ausenta.