Amantes

É novamente o fim do ato.

Os lençóis, como cortinas,

declaram um novo fim,

banhado de luz, suor e desejo...

e eu me envolvo em teus braços num ato furtivo, improvisado.

Nossos corpos se enlaçam e se unem,

nossas almas se despedaçam e se regeneram de forma que,

a cada raiar de dia, já não somos mais os mesmos.

E as vezes deixamos até mesmo de existir,

restando apenas este nosso amor despreocupado.

e quando nos unimos,

finalmente,

num êxtase que beira o nudismo do ser,

eu fecho os olhos,

repouso tua cabeça em meio peito

e recomeço a acreditar na felicidade.

Felipe de Oliveira Ramos
Enviado por Felipe de Oliveira Ramos em 28/01/2012
Código do texto: T3465899
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