NUM FINAL DE UMA TARDE QUALQUER
De: Ysolda Cabral
Há muito que não canto, nem encanto e desencantada ando. Claro que continuo olhando à vida com os olhos da poesia. Entretanto, eles choram mais que sorriem.
Há tanta coisa fora de lugar!
Há tanto sofrimento pairando no ar!
A gente recorre aos sonhos e só consegue sentir saudade de quando pensávamos que um dia eles seriam viáveis.
A juventude nos leva a tantos enganos!
Já a maturidade nos leva à insanidade e muitas vezes a atitudes inexplicáveis.
- Como contê-las?
- Como detê-las?
Estou insana, estou inexplicável, me sentindo dentro de um redemoinho sem forças para sair e cruzar a linha que me levará a paz desejada ou, ao fim do labirinto do nada.
Chega de tanta asneira, de tanta besteira, de tanto faz de conta sem sentido.
Ainda tenho muito pra viver...
Há tanta coisa fora de lugar!
Há tanto sofrimento pairando no ar!
A gente recorre aos sonhos e só consegue sentir saudade de quando pensávamos que um dia eles seriam viáveis.
A juventude nos leva a tantos enganos!
Já a maturidade nos leva à insanidade e muitas vezes a atitudes inexplicáveis.
- Como contê-las?
- Como detê-las?
Estou insana, estou inexplicável, me sentindo dentro de um redemoinho sem forças para sair e cruzar a linha que me levará a paz desejada ou, ao fim do labirinto do nada.
Chega de tanta asneira, de tanta besteira, de tanto faz de conta sem sentido.
Ainda tenho muito pra viver...